Pois bem, como eu disse na caixinha de correio que postei em
junho (dos livros que chegaram em maio), minha mãe pediu para evitar gastar
tanto comprando livros já que minha estante tem muita coisa para ler... então
depois de muito tempo, volto comas
comprinhas e presentes que recebi agora em agosto!
Devo avisar que consegui maneirar e durante esse tempo eu
fiquei realmente sem comprar livros!
Primeiro de tudo chegou um super kit que ganhei na promoção
do blog De Tudo um Pouco, veio o livro Legend, um livreto de Divergente e
quatro de Insurgente; sete cards de Divergente e três de Em Chamas; um marcador
de Divergente, três de Insurgente, um de Jogos Vorazes, dois de Em Chamas, um
de A Esperança, um especial dos três livros, um de Jogos Vorazes Guia do
Tributo e mais alguns do blog; uma cartela de adesivos da trilogia Jogos
Vorazes, e bottons dos livros! U-A-L! Nem preciso falar que amei muito esse kit
distópico né? *-*
Finalmente tomei vergonha na cara e comprei meu exemplar de Percy
Jackson! O Ladrão de Raios chegou no meio do mês, achei que o livro era maior e
estou ansiosa para ler! Chegou também dois livros de O Lado Bom da Vida (dá pra
ver na foto que um ainda está embalado? Vem promoção por ai!).
Aproveitei uma das promoções que a Fnac estava fazendo e
comprei Para Sempre e Diário de uma Paixão, sempre fui louca com esse do tio
Nicholas, comprei para meu amigo secreto e fiquei morrendo de vontade de
comprar pra mim, o preço estava bom, então nem tive escolha... esses chegaram
hoje mesmo!
Junto com os dois, chegou também um super pacote que ganhei na promoção do blog Epílogos e Finais. Veio o kit do livro O Clã dos Magos (livro com caixa e marcador), o kit do livro Viva para Contar (livro com caixa, quebra-cabeça e marcador) e o kit do livro A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra (livro, capa para o livro – olha só que legal no vídeo – e marcador). Amei tudo! *-*
O post hoje vai ser bem especial, li esse livro a um bom
tempo e lembro que me marcou muito na época, peguei sem nem saber sobre o que
se tratava, mas sabia que estava sendo muito comentado, e quando li não tinha o
costume de ler resenhas para saber mais sobre as histórias dos livros.
Como todos devem saber, A Menina que Roubava Livros será
adaptado para o cinema, o filme estreia nos EUA em novembro e está previsto
para chegar no Brasil dia 31 de janeiro. Com isso e com o lançamento do trailer, me empolguei resolvi postar aqui no blog uma pequena resenha sobre.
A Menina que Roubava Livros
Markus Zusak
Tradução: Vera Ribeiro
Editora: Intrínseca
“A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora
mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de
livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939
a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo,
envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal
se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por
um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a
menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta
obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a
conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de
leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências
para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na
biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na
Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela
vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz
amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai
a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua
parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom
leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a
crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.”
O livro conta a história de Liesel Meminger, que vive na Alemanha
nazista. Sua mãe, uma possível comunista, não tinha condições de cuidar dos
filhos, então os mandou para um lar adotivo para dar uma melhor vida a eles. Porém
no meio do caminho à sua nova família, Liesel encontrou com a morte pela
primeira vez; seu irmão, que já estava doente com uma terrível tosse e sem
medicamentos adequados, não suportou e foi enterrado no meio do caminho,
durante seu sepultamento, Liesel encontrou o livro O manual do coveiro, na
época a garota ainda não sabia ler, mas o guardou como único vínculo da sua
família biológica.
Hans e Rosa Hubrmman se tornaram a nova família de Liesel, a
relação era meio conturbada, mas ao longo das páginas podemos notar um amor
especial entre eles, especialmente entre Hans, que virou o seu melhor amigo e
foi quem ensinou a garota a ler. Mas o modelo de ensino na era Hitler era muito
criterioso, as pessoas só podiam ler o que Füjer mandasse, então, Liesel buscou
novas alternativas e foi atrás de novos livros.
A cidade era toda comandada por Hitler, seus soldados faziam
uma fogueira e queimavam tudo que não era permitido por Füjer, isso é, muitos
livros. Então foi daí que a garota começou a buscar novas histórias.
A Menina que Roubava Livros é uma grande obra, um livro
realmente lindo e emocionante, uma história de amor muito diferente das outras,
de um amor puro e verdadeiro.
A história é narrada pela morte, e a escrita de Markus
consegue te tocar de uma forma impressionante.
Creio que escrevi pouco pelo o que a história tem a
oferecer, mas sei que muitos já conhecem, e os que ainda não leram, que vá
desfruta-la da forma que deve ser, saboreando cada momento mágico, triste e emocionante.
Confesso que a Liesel do filme é bem diferente da que eu
imaginei quando li, mas pelo trailer, já posso dizer que vou me emocionar muito
com a atuação de Sophie Nelisse.
Nas primeiras imagens divulgadas podemos ver Geoffrey Rush e Emily Watson, que vão fazer o papel de seus pais adotivos Hans e Rosa Hubermann. E além deles, também podemos ver Max, interpretado por Ben Schnetzer, um judeu que encontra abrigo com o casal Hubermann, e Rudy, interpretado por Nico Liersch, uma das poucas crianças com quem a garota cria um vínculo de amizade. A direção do filme fica por conta de Brian Percival.