Trazendo agora a resenha do primeiro livro que li esse ano,
um livro que tornou um queridinho da minha estante, escrito por uma escritora
maravilhosa, minha inspiração, meu orgulho.
Bem, a internet não está contribuindo muito, então, se tiver
alguma coisa errada, depois eu edito o post.
Morte Súbita
J.K. Rowling
Editora: Nova
Fronteira
Tradução: Izabel
Aleixo e Maria Helena Rouanet
“Quando Barry Fairbrother morre inesperadamente aos quarenta
e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque. A
aparência idílica do vilarejo, com uma praça de paralelepípedos e uma antiga
abadia, esconde uma guerra. Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em
guerra com seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra
com os alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista. A vaga deixada
por Barry no conselho da paróquia logo se torna o catalisador para a maior
guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará em uma eleição repleta de
paixão, ambivalência e revelações inesperadas?”
Antes de tudo eu tenho que falar, se você é fã de Harry
Potter e acha que vai encontrar nesse livro algo relacionado aos outros livros
da autora, ou espera encontrar alguma mágica, ou qualquer relação a HP,
desista. Mas pensando bem, não desista, só não espere por isso, pois não é uma
coisa que irá encontrar, de verdade. Não desista porque o livro é muito bom, e
merece a sua chance.
Assim que fiquei sabendo do livro eu já fiquei louca,
acompanhei as notícias, os lançamentos, cheguei até a comprar a versão em
inglês (por um preço bem em conta, até), mas li apenas as primeiras páginas,
pois não tenho o costume de ler livros em outra língua e acho muito enjoativo
ler fases sem abreviações (tipo, “You are my friend”, e não “You’re my friend”).
No natal minha mãe me deu o livro em português, mas ainda estava lendo outro,
assim que acabei eu peguei pra ler.
O livro tem 501 páginas, e eu sou meio lerda para ler livros
(maioria das vezes porque eu fico com dó de acabar muito rápido a história, mesmo
morrendo de curiosidade para saber o que vem por ai). Ele é dividido por
partes, e cada parte é dividida por capítulos. Como em seus outros livros, a
narrativa de J.K. é muito boa, tranquila de acompanhar e bem cheia de detalhes,
sem cansar.
Gostei muito da história, principalmente por ter crescido em
uma cidade pequena, cercada por fofocas, então eu consegui identificar cada
personagem e acompanhar muito bem a realidade que eu vivi com o livro.
A história roda em torno da morte de Barry Fairbrother, mas
não possui um personagem principal. Você é apresentado a várias famílias da cidade
que tem algum tipo de relação a Barry e ao conselho.
Mesmo não me identificado em nada com a história de Krystal
Weedon, desde a primeira vez que ela foi citada no livro, eu já senti um
carinho especial. Ela e Andrew Price são de longe meus personagens favoritos.
Rola muita fofoca, muitas brigas, muitos amores e loucuras.
O livro é muito real, mostra bem a realidade de muitas famílias, as perdas, casamentos
mal resolvidos, problemas na escola, problemas com drogas, e eu acho que isso é
o ponto alto que Morte Súbita tem a oferecer.
O final me chocou muito, não esperava o que aconteceu, e eu
ainda estou em choque! Forte e emocionante, ainda não sei como descrever!
Não se influencie por qualquer comentário, dê uma chance ao
livro, e tire suas próprias conclusões. J.K. é de verdade uma grande autora, e
de novo ela conseguiu me provar isso.
"Mas quem pode suportar que algumas estrelas já morreram,
pensou ela, piscando os olhos para o céu; quem pode suportar saber que todas
elas já morreram?"
