Primeiro tenho que pedir desculpas
pelo grande intervalo entre as postagens. Ainda estou arrumando muita coisa no
blog, mas estou quebrando a cabeça mesmo é com o domínio, que já está comprado
a um bom tempo, mas tem dado erro com o blogger, com o final do ano, estão só
me enrolando para me darem uma resposta a respeito. Então o jeito é continuar
com o domínio que está até tudo resolver (pelo visto, ano que vem!).
Li esse livro no início do mês, mas só hoje
pude ver o filme, então fiquei com muita vontade de fazer a resenha.
Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Ben Sherwood
Editora:
Novo Conceito
Tradução:
Ivar Panazzolo Junior
“Um coração dividido entre dois
mundos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida
dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem,
Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de
seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar,
conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É neste mundo místico que
entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao
redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por
uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e
incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a
vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado
para trás – e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente
abrirmos nossos corações.”
O livro começa falando em
milagres, uma coisa que eu realmente acredito. Muitas pessoas me acham fria em
relação a muita coisa, mas quando ouço histórias de coisas inexplicáveis que já
aconteceram, eu não resisto. Esse livro me ganhou logo na introdução, onde
Florio Ferrente, o bombeiro que muda a vida do personagem principal, Charlie
St. Cloud, conta histórias incríveis de sua profissão.
Como a sinopse já conta, o livro
é sobre a vida de Charlie, uma pessoa de muita personalidade que é muito ligado
ao seu irmão mais novo, Sam, que morreu em um acidente de carro. A ligação dos
dois é muito cativante e emocionante.
Charlie, em um dia de serviço,
encontra Tess Carroll (uma personagem de que início não me cativou muito, mas
depois se tornou uma pessoa muito especial), uma velejadora famosa da pequena
cidade que está pronta para sua volta ao mundo, eles tem alguns encontros, e a
partir dai, muita coisa acontece.
Florio tenta mostrar a Charlie
que ele recebeu uma segunda chance de Deus por um motivo especial, ter
conhecido Tess em uma tarde no cemitério foi onde tudo começou.
Muitos falam que a história é
muito previsível, mas ai que está, você sabe desde o que início o que está
acontecendo, mas os personagens não, eles vão descobrindo aos poucos, sem
deixar a história entediante.
A história é bem emocionante,
fala sobre partidas e esperanças, e mexe muito com os sentimentos. Gostei muito
da narrativa do autor, é bem fácil de seguir, e muito bem explicada.
Achei muito interessante esse
livro também, porque no meio dos acontecimentos, o autor colocou várias
informações e dados importantes sobre o dia a dia, muitas curiosidades sobre
barcos, doenças e afins, e não ficou apenas preso nos acontecimentos do livro.
Tornou-se um livro muito especial
para mim, sem dúvidas.
Destaque especial para uma parte
que o autor colocou sobre as fontes que ele usou para escrever o livro, dando
crédito a todos que o ajudaram, os agradecimentos e também ao especial sobre os
projetos do filme, assim como ao trabalho do autor em um cemitério de verdade.
Agora sobre o filme, fiquei meio
decepcionada, eu sei que livros são sempre melhores que filmes, mas não achei
que fizeram uma adaptação muito digna. O filme em si não é ruim, mas acho que
não conseguiram captar bem todo o drama e passar toda a emoção que o livro
trás.
Gostei bastante das atuações, e a
química entre Charlie St. Cloud (Zac Efron) e Sam St. Cloud
(Charlie
Tahan) ficou realmente cativante.
“Que ele viva em
paz.”
